"Em Ela e mais alguma coisa, Dani Lima e Micheline Torres investigam o gesto feminino mais cotidiano, aquele que perpassa os dias, mas que quase nunca é desvelado. A qualidade do que se apresenta, ainda em forma de pleno processo de elaboração coreográfica, é a da delicadeza enxuta de quem experimenta esse gesto não como um produto, mas antes como algo que está ali em sua dimensão própria, usual, quase banal, quase imperceptível de tão corriqueira". Roberto Pereira / Jornal do Brasil
"Em Ela e mais alguma coisa, Dani Lima, em parceria com Micheline Torres, busca criar um ambiente em que a dança perca qualquer qualidade extraordinária. A lista de acontecimentos que compõem um dia, quase todos sem importância, serve de pano de fundo para tratar a dança como um desses eventos.(...) A presença de Dani Lima oscila entre esse estado de tranquilidade quase regular e outros em que se deixa invadir pela dança e mostra que em seu corpo ela aponta para novos desenhos". Silvia Soter / O Globo
"O corpo na sua intimidade, sandálias havaianas, calça, blusa, olhando o público, prestes a falar algo, a dançar ou a estar lá, parado. Corpo quase se movendo. Corpo pensando no que fazer. (...) Falamos de danças contemporâneas que assim se definem por pensar o corpo como meio de repensar sua própria dança, não só feita de passos guardados, reproduzidos ou compostos em nova ou velha configuração, mas sim de corpo contido de memória, histórias cheias de estórias e, portanto, de imagens que expõe a matéria do corpo". Nirvana Marinho / Polêmica Imagem
vida real em 3 capítulos
"Manual de instruções é uma festa para os sentidos. Consegue o feito de aliar consistência, em todos as questões que levanta, a humor, interesse, beleza. Não descuida do prazer por um instante que seja, e cria momentos em que o deleite visual confunde-se com o cômico, como na aula de samba em inglês, o método de vestir e desvestir uma camiseta, e a impagável 'história da minha bacia'". Mario Piragibe / Almanaque Virtual
falam as partes do todo?
“Sem o espectador, Falam as partes do todo? não existiria. O encontro entre os trabalhos e as inquietações de Dani Lima e de Tatiana Grinberg resultou num produto envolvente.” Silvia Soter / Jornal do Brasil
“A dança se realiza entre o público e não apenas para ele. Falam as partes do todo? é uma exposição corajosa e generosa de investigações estéticas”. Roberto Pereira / O Globo
“Dani Lima vem desenhando um caminho importante no cenário da dança carioca. Com Falam as partes do todo? a bailarina e coreógrafa consolida uma carreira que tem a experimentação como pilar e a maturidade artística como resultado.” Ana Cecília Martins / Jornal do Brasil
“Ainda bem que, de vez em quando, companhias como essa nos lembram que a inteligência, quando existe, está nas idéias e nos corpos”. Helena Katz / Estado de São Paulo
vaidade
“A coreógrafa, que é sinônimo da dança aérea carioca, joga pesado com ingredientes pop. Num canto do palco os integrantes do Brasov tocam ao vivo e até ensaiam uns passinhos. Caixas de papelão servem de telão para depoimentos divertidos sobre a vaidade, enquanto bailarinos dançam no chão e nos céus, onde, na cena final, todo o grupo baila em panos vermelhos, numa linda coreografia aérea.” Adriana Pavlova / O Globo
“Dani Lima consegue produzir, com seu ótimo e jovem elenco, situações e imagens rigorosamente originais, autorais, recheadas de criatividade. (...) Dedica-se ao singular como particularidade mesmo, como que apostando que as familiaridades serão inevitáveis por si mesmas”. Helena Katz / Estado de São Paulo
digital brazuca
“No primeiro momento a identidade é tratada como construção, mostrando de forma delicada, poética e divertida como o olhar do outro se integra às impressões individuais e deixa marcas. (...) Na contramão deste primeiro momento, a tecnologia vira o centro das atenções na segunda parte do espetáculo. Aqui, a interatividade, símbolo das possibilidades abertas pelas novas tecnologias, é explorada na relação entre os dois bailarinos e entre bailarinos e espectadores, entre música e dança”. Silvia Soter / O Globo
“A companhia Dani Lima usa a dificuldade do brasileiro e conseguir tecnologia de ponta para discutir a identidade nacional. (...) Bailarinos improvisam a partir dos erros desta tecnologia made in Saara.” Daniela Name / O Globo
nato
“Bailarinos vestidos com roupas de todos os tons de vermelho escorrem por tecidos cor de sangue, em cenas aéreas que se misturam a coreografias no solo – ora bem-humoradas, ora nostálgicas – e muita falação sobre memória.” Adriana Pavlova / O Globo
piti
“Piti mostra várias habilidades da coreógrafa e de sua ótima companhia de atores/bailarinos. A mais evidente, naturalmente,é a técnica de dança aérea, que deixa o público com o coração na boca e cria momentos visualmente relevantes. (...) Dani está em segurança na utilização do espaço aéreo e já mostra que também sabe usar os bailarinos em bons duos e grupos no palco. Todos muito preparados para a exigência física e emocional do espetáculo, que se dedica a retratar o descontrole, a histeria e os ataques de nervos típicos da mulheres”. Nayse López / Jornal do Brasil
“A bailarina carioca foi a sensação do último Panorama RioArte de Dança, com um duo acrobático a alguns metros do solo, coreografia que integra seu espetáculo Piti”. Adriana Pavlova / O Globo
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